A presença de metástases ósseas é um importante fator prognóstico em pacientes com câncer, sendo o esqueleto um local comum de metástases a distância nas neoplasias em estágio avançado. Os recentes avanços no tratamento oncológico têm proporcionado significativo aumento da sobrevida e, cada vez mais, grande parte da morbidade e da incapacidade desses pacientes é ocasionada pela doença óssea metastática. Assim, a avaliação adequada do esqueleto para a detecção precoce de metástases ósseas é essencial para decisões clínicas corretas, proporcionando tratamentos apropriados e uma melhor qualidade de vida para esses pacientes.
A tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada (PET/CT) com a utilização do radiofármaco fluoreto de sódio marcado com flúor-18 (NaF-18F) tem sido utilizada na avaliação de metástases ósseas em uma variedade de malignidades(4–6). O rápido e intenso acúmulo de fluoreto-18F nas lesões osteoblásticas ativas e no componente osteoblástico de lesões osteolíticas ocorre porque os íons fluoreto-18F são trocados pelos grupos hidroxilas dos cristais de hidroxiapatita. A acurácia é bastante elevada e diversos estudos demonstram que PET/CT com fluoreto-18F é um método mais sensível e específico que a CO na identificação de metástases ósseas, porque apresenta maior resolução espacial e biocinética mais favorável do radiofármaco.
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